CÂMARA DO PORTO IDENTIFICA ESPAÇOS LEGAIS
PARA A ARTE URBANA
A
Câmara do Porto está a identificar nas ruas da cidade espaços para acolher
intervenções de arte urbana. Hoje, os portuenses acordaram com seis cabines
telefónicas grafitadas nos Aliados.
A Câmara Municipal do Porto está a proceder à identificação de ruas da cidade onde as intervenções de arte urbana podem vir a ser legais. O processo surge com o objetivo de «valorizar [a arte urbana] enquanto expressão artística» e evitar os «grafitos que têm vindo a causar graves danos e prejuízos em edifícios públicos e privados».
De forma a marcar «claramente» a posição da autarquia, a cidade acordou hoje com seis cabines telefónicas da Avenida dos Aliados grafitadas. Na quarta-feira, inaugura ainda «o maior evento de arte urbana já realizado no Porto», de acordo com Hugo Neto.
As cabinas telefónicas serão «uma forma de simbolizar a saída para o exterior» daquilo que estará patente no edifício Axa, assim como «chamar a atenção para a arte urbana». A intervenção é temporária, pelo que, no fim da ação, a Portugal Telecom «comprometeu-se a requalifica-las».
A exposição ocupará seis pisos do edifício Axa até 1 de junho, com intervenções de 22 artistas nacionais e internacionais. Dentro de fronteiras, o evento conta com a participação de Alma. Bifes, Bug, Dexa, Doc, Draw, Ego, Eime, Natz, Fedor, Godmess, Hazul, Mesk, Mots, Mr. Dheo, Neutro, Oker, Third e Virus. Vindos de fora do país estão Fra.Biancoshock, de Itália, LAtlas, de França, e Okuda, de Espanha.
A inauguração da exposição está marcada para quarta-feira, às 22 horas, e contará com a atuação de Maze e Expeão, Ace e DJ Serial. A partir das 21 horas, realiza-se, na placa superior da Avenida dos Aliados, uma performance do coreógrafo Cyril Viallon, com a participação de 150 pessoas, integrada na pré-abertura do Festival de Performance Urbana Corpo+Dança, do Balleteatro.
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